O Sindijor Norte PR realizou uma nova pesquisa de vacinação contra a Covid-19 direcionada aos jornalistas. Entre a última quinta-feira (19) e segunda-feira (23), a categoria foi convidada a responder um formulário online que pedia informações sobre imunização, trabalho em ambiente remoto, infecção e até mesmo da concordância sobre a inclusão dos trabalhadores da imprensa em grupos prioritários. Recebemos 102 respostas, 97 delas de jornalistas e 5 que exercem funções em outra atividade em empresa de comunicação.

Entre os participantes, 76 disseram ter se vacinado ao menos com uma dose, enquanto outros 23 estão totalmente imunizados e 3 alegaram não ter recebido nenhuma. Nos que relataram ter recebido a vacina, temos:

  • 82 por ter alcançado o grupo por idade;
  • 13 por comorbidades;
  • 4 por outros motivos.

A idade dos participantes varia de 22 a 68 anos. A maior parte das vacinas foi aplicada em Maringá (42), seguido de Londrina (37), Sarandi (3), Marialva (2), Cambé (2), Curitiba (2), Apucarana (1), Arapongas (1), Astorga (1), Cidade Gaúcha (1), Guarapuava (1), Nova Esperança (1), Paiçandu (1), Sertanópolis (1), Tamarana (1) e São Paulo (1). Uma das pessoas optou por não revelar a cidade. Entre os imunizantes, 53 receberam o da Pfizer, 33 da AstraZeneca, 9 da CoronaVac e 4 da Janssen.

O Sindijor Norte PR perguntou, ainda, se os jornalistas que se vacinaram estiveram em trabalho remoto antes da imunização. Foram 99 respostas recebidas e indicam que:

  • 43 pessoas não estiveram em trabalho remoto;
  • 26 continuam em trabalho remoto;
  • 20 estiveram e já retornaram;
  • 10 estiveram e retornaram parcialmente.

Quando questionados sobre a inclusão da categoria em grupos prioritários de vacinação, os jornalistas concordam que poderiam ter se imunizado antes. Dos 102 participantes, 89 disseram “sim”.

Nem todos os jornalistas e demais trabalhadores da área da comunicação que receberam a vacina residem nas cidades pesquisadas. Do total, 43 moram em Maringá, 40 em Londrina, 4 em Marialva, 4 em Sarandi, 2 em Cambé, 2 em Curitiba, 1 em Flórida, 1 em Ivatuba, 1 em Nova Esperança, 1 em Paiçandu, 1 em Sertanópolis, 1 em Tamarana e 1 em São Paulo.

A presente pesquisa difere da anterior, divulgada em 22 de junho deste ano, que apontava “comorbidades” como principal justificativa para aplicação de imunizantes. Há pouco mais de dois meses, mais de 60% dos jornalistas diziam não ter recebido sequer uma das doses da vacina contra a Covid-19. Na ocasião, este Sindicato utilizou o levantamento em favor da categoria ao lutar pela inclusão dos trabalhadores da imprensa em grupos prioritários de vacinação. A nova coleta de dados encerra essa demanda, uma vez que a maioria dos jornalistas já conseguiu ser atendida.

“Torcemos, agora, que essa pandemia chegue ao fim. Mesmo vacinados, os profissionais da imprensa ainda correm riscos com a doença. Vamos continuar lutando para que medidas de segurança sejam orientadas e seguidas pelas empresas com seus jornalistas”, diz Cecília França, Secretária de Saúde e Condições de Trabalho do Sindijor Norte PR.

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