Em reunião hoje com o juiz Oscar Alberto Mezzaroba Tomazoni, da Primeira Vara Federal, surgiu uma nova esperança para a Ocupação Flores do Campo, em Londrina. Ele garantiu que dará atenção especial ao processo e que não haverá desocupação antes de analisar todas as possibilidades de uma solução pacífica.

Na reunião com entidades, moradores do Flores e coletivos populares, os representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) mantiveram a velha cantilena de separar a questão social da financeira. Foram cobrados, inclusive pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, pela insistência  em não serem transparentes quanto à situação da licitação e quanto às mazelas na obra.

O juiz Tomazoni mostrou-se sensível às reivindicações dos moradores e prometeu analisar com carinho proposta de determinar uma audiência judicial com a Prefeitura de Londrina, Cohab e Caixa Econômica.

A sensibilidade do juiz federal para o drama das 161 famílias da Ocupação Flores do Campo é uma agradável novidade. Até a reunião com Tomazoni, nenhum agente público havia se mostrado aberto ao diálogo com os moradores. A exceção era o promotor Paulo Tavares, na esfera estadual.

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