Nesta segunda-feira (19), aos treze dias de greve da redação do O Diário, os jornalistas se reuniram com o prefeito de Maringá, Ulisses Maia e com o chefe de gabinete, Domingos Trevisan. Todos já afirmaram estar cientes da situação do jornal e ouviram o lado dos profissionais da empresa.
Durante a ocasião, Ulisses Maia comentou que a prefeitura está tentando finalizar a licitação de publicidade do município e que o O Diário poderia fazer parte da concorrência, mas, sem a certidão negativa trabalhista, a empresa está impedida de fazer contratações com o poder público. Essa situação é causada pela falta do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos funcionários, desde maio de 2016. Além disso, desde outubro do ano passado, jornalistas e demais trabalhadores do O Diário vêm enfrentando atrasos de salários.
O prefeito de Maringá disse ainda que espera que a situação se resolva da melhor maneira possível, com um acordo com a empresa, e que o jornal saia dessa situação difícil. Ulisses Maia também se comprometeu em fazer contato com o proprietário do jornal, Franklin Silva, para conversar sobre a situação envolvendo os profissionais.
Protesto contra a reforma da previdência
Também na manhã desta segunda-feira (19), os jornalistas em greve do O Diário participaram da manifestação contra a reforma da previdência. Os profissionais, servidores municipais, estaduais e outras entidades sindicais, entre elas o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, fizeram uma caminhada que partiu da agência do INSS e terminou no escritório político do ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Negociação
No último sábado (17), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná participou da primeira mesa de negociação com a empresa, O Diário, desde o início da greve. Infelizmente, os patrões não apresentaram propostas, apenas disseram que não podem pagar os atrasados. E sem salário, o trabalhador não pode trabalhar.