Mais de 1.000 pessoas, trabalhadores do campo e da cidade. Todos unidos por um só objetivo: resistir ao fascismo. Devolver o Brasil para os brasileiros. Foi no encerramento da reunião anual da coordenação do MST do Paraná. O local escolhido foi o acampamento Herdeiros da Luta. Nada mais simbólico. Foi no local onde está hoje os Herdeiros da Luta, em Porecatu (PR), que aconteceu a Revolta de Porecatu, entre o final da década de 40 e início de 50, naquela que ficou conhecida como a guerrilha de Porecatu.

E hoje a luta é a mesma: terra para quem nela trabalha. Também simbólico que a ocupação seja em área do grupo Atalla, outro símbolo, só que dá exploração capitalista. Trabalhadores do campo, a jovem e a velha guarda do MST reunidos. Lideranças e sindicalistas urbanos, Levante Popular da Juventude e outros movimentos sociais. Em um grande abraço de resistência.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR), parceiro do MST na luta pela dignidade humana, estava lá. Que o momento é de união e precisamos juntar forças. Que o momento é de luta. De resistência ativa e efetiva. Sem jamais perder a ternura. E, claro, com alegria. Pois a vida exige!

Fotos: Breno Thomé Ortega

Texto de José Maschio

Jornalista e diretor do Sindijor Norte PR. José já foi editor do Jornal de Londrina, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e correspondente da Folha de São Paulo.

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