O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiam a atitude de terroristas inconsequentes que tentam ferir o direito à informação de toda a população ao terem atacado a sede da RPC Maringá, afiliada da Globo, no sábado (6). Estamos assustados com a notícia de que um artefato, que se assemelha a uma bomba caseira, foi encontrado e precisou ser detonado pelo Esquadrão Antibombas de Curitiba.

O objeto foi visto por um funcionário que chegava para trabalhar na emissora. O artefato foi detonado, ainda no dia do triste episódio, em um terreno vazio. Parte do dispositivo foi recolhido e será periciado em Curitiba. Todos os jornalistas da emissora, assim como outras pessoas que também têm famílias, só não foram prejudicados graças ao apoio de especialistas da Polícia Militar, que precisaram ser deslocados da capital e cumpriram seus deveres de zelar pela segurança.

Essa não é a primeira vez que a RPC Maringá e todos os profissionais que atuam na cidade foram alvos da escala autoritária de um radicalismo perverso, que acontece alimentado por grupos de ódio nas redes sociais. Em agosto de 2011, a mesma emissora local foi alvo de um atentado a tiros.

A Polícia Civil, que já está no caso, analisa câmeras de segurança da região para identificar o responsável ou responsáveis por esse ato criminoso. Como entidades, este Sindicato e a Fenaj vão exigir das autoridades a rápida investigação desta barbárie. Aos profissionais da RPC Maringá, fica a nossa solidariedade.

Foto/destaque: Reprodução TN Online

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