Desde o último trimestre de 2019, o Sindijor Norte PR (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná) vem acompanhando com apreensão o impasse dos corriqueiros atrasos de salários e do 13º pelos quais os funcionários da Folha de Londrina vêm passando.
Desde que os atrasos e calotes começaram, o Sindicato tenta soluções e respostas junto à diretoria da Folha de Londrina, mas sem sucesso. Também tenta, judicialmente, a regularização dos pagamentos, mas, até o momento, não há decisão favorável ou contrária.
Embora a promessa inicial do dono da Folha de Londrina, Nicolás Mejía, fosse de previsão de melhora em abril de 2020, chegamos a 2022 numa situação ainda pior do que se encontrava no período pré-pandemia. Não foram poucas as reclamações, justificadas e compreensíveis, do atraso do 13º salário, sem qualquer justificativa ou satisfação, assim como de parte do salário de dezembro, pago em janeiro.
E o salário de janeiro, referente a fevereiro, voltou a ser pago parcialmente aos jornalistas, por volta das 17h desta sexta (4). O restante? Quando der, se o patrão quiser. Informação clara e precisa, preceito básico do jornalismo, é ignorado pela comunicação interna da empresa.
Diante da ausência de diálogo da direção da empresa e da falta de transparência, tanto com os seus jornalistas quanto com o Sindicato que os representa, uma reunião foi marcada para este sábado (5), às 14h, para dar orientações e debater possível greve e/ou outras medidas que possam resultar na regularização dos pagamentos.
Por conta do avanço da pandemia desde o início deste ano, a reunião será online. A escolha do dia e horário se deu pela possibilidade de participação de todos os jornalistas da Folha de Londrina.
Contamos com a presença virtual de todos.
Legenda/foto: Ainda em 2019, campanha da Folha de Londrina pedia apoio da sociedade para imprensa falar a verdade, mas falta com ela ao não dar satisfação aos jornalistas sobre salários atrasados total ou parcialmente
Foto/destaque: Campanha da Folha de Londrina no Facebook