Dias 16, 17 e 18 de julho os jornalistas brasileiros vão votar para eleger a nova Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os integrantes da Comissão Nacional de Ética (CNE) para um mandato de três anos, com início em agosto. Haverá uma urna fixa no sindicato de Londrina e uma itinerante entre Londrina e Maringá – disponível nas redações da cidade na quarta (17/07).

Depois de sete eleições com disputa, uma única chapa foi registrada para o pleito e apoia os cinco candidatos concorrentes à CNE.

A chapa Audálio Dantas – FENAJ em defesa dos jornalistas, do jornalismo e da democracia é encabeçada pela atual presidenta, Maria José Braga, de Goiás, e tem como vice-presidente Paulo Zocchi, de São Paulo. Os demais cargos da Diretoria – distribuídos entre Executiva, vices-regionais e departamentos – são ocupados por jornalistas de todas as regiões do país e da maioria dos Estados.

A unidade entre os grupos com atuação no movimento sindical dos jornalistas foi fruto de vários debates que identificaram convergências, principalmente em razão da conjuntura nacional (de retrocessos políticos, socioeconômicos e culturais) e de ataques à classe trabalhadora e as suas organizações sindicais.

Considerada um avanço importante para a resistência e o enfrentamento à retirada de direitos sociais e trabalhistas, às constantes ameaças às liberdades de expressão e de imprensa e ao estado democrático de direito, a unidade vai fortalecer a FENAJ e suas lutas em defesa dos Jornalistas, do Jornalismo e da democracia.

A chapa foi registrada dentro do prazo estabelecido no calendário eleitoral, assim como as candidaturas à CNE. Não houve pedido de impugnação de nenhuma candidatura e, no dia 22 de maio, a Comissão Eleitoral Nacional declarou a chapa oficialmente inscrita, autorizando o início da campanha eleitoral.

A Federação Nacional dos Jornalistas é a única federação sindical a realizar eleições diretas para escolher sua diretoria e a Comissão Nacional de Ética. As eleições, além de expressarem a democracia participativa, com cada jornalista sindicalizado podendo dar o seu voto, são também momento de debate nacional sobre a realidade da categoria e sobre as lutas que a entidade de representação nacional deve priorizar.

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