Jornalista trouxe a público denúncia contra médico e outras mulheres somaram relatos de até uma década contra o mesmo profissional

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR) e a Comissão de Mulheres da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vêm a público manifestar seu repúdio à situação exposta pela imprensa de assédios recorrentes praticados pelo médico ginecologista Mario Sergio Azenha de Castro na Divisão de Assistência à Saúde da Comunidade (DASC) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). No caso mais recente, a vítima foi uma jornalista, que denunciou assédio e importunação sexual à polícia e à universidade.

Mas há relatos que remontam há mais de uma década, publicados pela imprensa e nas redes sociais, de violências verbais e físicas cometidas pelo mesmo médico durante as consultas. Não se pode conceber que um profissional siga no serviço público diante de tantas situações controversas que necessitam de investigação.

O combate à violência contra meninas e mulheres está no cerne da atuação do Sindijor Norte PR, uma entidade comprometida com os direitos humanos e com as pautas de grupos sociais vulnerabilizados. Entendemos a omissão do nome do acusado em notas e reportagens como uma forma de perpetuação da impunidade.

O Sindicato entrou em contato com a jornalista violentada e colocou sua assessoria jurídica à disposição. Este coletivo se solidariza com a colega e todas as mulheres vítimas das violências, enquanto aguarda as devidas investigações e, confirmadas as denúncias, a punição de Azenha de Castro.

Londrina, 23 de fevereiro de 2023

Coletivo de Diretores do Sindijor Norte PR

Comissão de Mulheres da FENAJ

Imagem/destaque adaptada: Reprodução UEL

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