A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) lançou recentemente, durante o Dia Mundial do Trabalho Decente (7 de outubro), uma pesquisa global para avaliar as necessidades dos jovens trabalhadores dos meios de comunicação social. Nas últimas décadas, condições de trabalho precárias, incluindo salários baixos, falta de contratos, cargas de trabalho pesadas, estresse e insegurança laboral têm prejudicado o setor noticioso. Os trabalhadores jovens sofreram particularmente.

O aumento acentuado da inflação levou os problemas ao auge, exacerbado pelas políticas antissindicais dos meios de comunicação social e pela legislação que limita os direitos dos freelancers de se organizarem. A perda das redações físicas após a pandemia do coronavírus também contribuiu para isolar aqueles que acabaram de ingressar na profissão. “A informação de qualidade depende de condições de trabalho dignas para todos os trabalhadores dos meios de comunicação social e os jovens jornalistas não devem ser exceção”, afirma a FIJ.

A Federação quer ouvir a opinião de mais jovens jornalistas e convidou todos os trabalhadores da comunicação social com menos de 35 anos a participar de sua pesquisa, que está disponível em inglês, francês e espanhol. Há perguntas sobre os desafios diários do trabalho e as expectativas em relação aos sindicatos.

“Tornar-se jornalista hoje pode ser como pular de um penhasco com os olhos vendados. É vital que os sindicatos forneçam uma rede de segurança para garantir o futuro do jornalismo. Os jovens repórteres e fotógrafos devem ser capacitados para dizer a verdade, respeitar fortes padrões éticos e ganhar uma vida decente. A qualidade da informação depende disso. A democracia requer informações confiáveis. Nossa pesquisa é uma oportunidade única para jovens jornalistas darem sua opinião em todo o mundo. Encorajamos os afiliados a compartilhá-lo amplamente para maximizar os resultados”, diz a presidente da FIJ, Dominique Pradalié.

Acesse o questionário e participe: https://www.surveymonkey.com/r/YYHSJ7P

Via FENAJ, com alterações do Sindijor Norte PR

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