
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), fundada em 20 de setembro de 1946, chegou aos seus 77 anos. A entidade segue em defesa dos jornalistas, do jornalismo e da democratização das comunicações. Como parte de sua história, há o apoio para formação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Londrina, também conhecido como Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR), fundado em 15 de novembro de 1987.
A FENAJ sempre se destacou na longa e árdua jornada pela adoção de regras que organizassem a profissão e garantissem para a sociedade acesso público à informação ética e plural.
A Federação e seus 31 Sindicatos de Jornalistas filiados, entre eles o Sindijor Norte PR, têm dado demonstrações históricas de preocupação com a liberdade na comunicação e com a democracia como valor inalienável do cidadão, sem abrir mão de sua missão principal de lutar por melhores condições de vida e trabalho para os jornalistas profissionais.
No atual contexto de desinformação e perseguição ao jornalismo profissional, seja pela violência direta, seja pelo cerceamento por meio de ações judiciais, a FENAJ reforça a defesa da atividade profissional voltada à materialização do direito à comunicação e à informação.
Desde sua fundação, e até mesmo antes disso com jornalistas das regiões de Londrina e Maringá, o Sindijor Norte PR tem participado da FENAJ. Um exemplo disso é Ayoub Hanna Ayoub, atual Secretário de Finanças do Sindicato, que também é diretor da Federação na secretaria de Relações Institucionais.
Na história
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná surgiu em meio a impasses históricos com o Sindicato dos Jornalistas, com sede na capital. Um deles, em 1975, envolveu dois repórteres da Folha de Londrina, Edilson Leal de Oliveira e Joana D’Arc Lopes, que decidiram promover uma missa em louvor ao colega Vladimir Herzog, assassinado pelas torturas recebidas nas dependências do DOI-CODI do II Exército. Na época, os profissionais procuram o principal responsável pelo jornal, que não quis ceder o salão da Folha para o ato.
Diante da negativa, os dois procuraram, então, o responsável por outro veículo de comunicação (Jornal Panorama), que deu autorização para uso das instalações do local, desde que o Sindicato dos Jornalistas, em Curitiba, apoia-se o ato. Só que o Sindicato negou o suporte e desautorizou o uso do nome da entidade na ação. Frustrados, os profissionais, por fim, conseguiram realizar a missa para o colega, mas a situação acabou sendo um estopim para a fundação, anos depois, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná.
Confira o documento histórico clicando neste link.
Com informações da FENAJ